quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs revive o eterno dilema da morte


Steve Jobs revive nas mídias o eterno dilema da vida e da morte
Pr. Wagner Cipriano

A morte precoce de Steve Jobs, aos 56 anos, na noite de ontem, quarta-feira, 05 de outubro, sensibilizou as mídias e a população mundial. No Twitter foram postadas mais de 35 milhões de mensagens de pesar, em poucas horas depois da veiculação da notícia.
Jobs, conhecido nos quatro cantos da terra, tornou-se não só extremamente rico, mas, acima de tudo, um dos mais famosos, senão o mais famoso, entre os visionários e implantadores de inovações tecnológicas do século XXI.
Em sua trajetória de vida conquistou o respeito e a admiração de todos, até mesmo dos concorrentes. Dotado de grande perspicácia e notável visão empresarial, ousou e transformou a vida moderna quase que num piscar de olhos, ao lançar, numa rápida sequência, produtos que não somente inovaram, mas que repensaram e recriaram o mercado da informática, mexendo e alterando profundamente o estilo de vida cotidiano de nossa era.
Steve sucumbiu vítima do câncer que o acometia há alguns anos. Como executivo e fundador da Apple, ocupou a presidência desde 1997, só se afastando nos últimos meses devido ao agravamento da doença.
Como executivo, levou a Apple a se tornar a maior e mais poderosa empresa mundial de nossos dias, em termos de valor de mercado.
Por tudo isso, a morte de Steve foi a notícia que maior impacto causou nas mídias  nos últimos tempos, abalando o imenso público de fãs e admiradores que Jobs conquistou. No pensamento da maioria dos fãs fica a pergunta: Como pôde a morte ceifar alguém ainda jovem, no auge de sua carreira, cercado de tanta admiração e respeito, e vivendo a fase mais produtiva da sua vida e em pleno vigor intelectual?
O dilema humano diante do fim
Nesses momentos,  quase sempre pensamos o mesmo: é possível conquistar fama, carisma, carinho,  respeito e admiração de muitos e alcançar tudo o que outros não conseguiram, mas, ainda assim, todos nos deparamos com o mesmo e intransponível obstáculo: a morte.
Nessas circunstâncias, a morte prematura de Jobs lança sobre todos a mesma pergunta que há séculos perpetua e assombra a humanidade: De onde viemos? Para onde vamos?
Um dia acordamos e, de repente, lá está ela, batendo à nossa porta. Ela é a pergunta crucial que revela os medos humanos quando confrontados com o choque e o horror causados pelo término da vida. Só então damos conta de nossa fragilidade e percebemos o quanto somos como a erva, que de madrugada nasce, cresce e floresce, e à tarde corta-se e seca – Salmo 90:6. É em momentos como esse que  percebemos que tudo na vida passa rapidamente, e nós voamos – Salmo 90:10.
Salomão e a morte
Quando o rei Salomão, pela primeira vez, enfrentou  esse dilema, logo sentenciou: Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
” - Eclesiastes 2:17-19 
Num momento, todo o imenso trabalho do rei Salomão, tornou-se, diante da morte, uma preocupação vazia, penosa e inútil. Parecia não haver esperança, já que todos estavam fadados ao mesmo destino.  Será mesmo?
Embora o trabalho seja algo quase sempre necessário à sobrevivência, a lição que devemos aprender será a resposta para a eterna pergunta que todos se fazem: Ora, se todos morrem, que proveito há em viver a vida?
Esses são, enfim, os dilemas que afligem, ocupam e, por que não dizer, perturbam a mente humana desde os primórdios dos tempos, e que continuam sem resposta para uma grande número de pessoas. Mas não para todas as pessoas.
A esperança de vem da ciência
Uma notícia recentemente publicada no site do Noticiário Evangélico (clique aqui) relata o imenso trabalho despendido por equipes de pesquisas e laboratório americanos e europeus que centralizaram seus esforços no sentido de prolongar a vida e, até mesmo, conquistar o segredo da vida eterna. Mas com toda a sua evolução, a ciência moderna ainda não tem a solução para o eterno dilema da vida e da morte. Mas será possível vencer a morte?
A morte
Enquanto seguem as pesquisas científicas seguem, a morte continua assombrando a mente humana, assustando e aterrorizando, desde o início da civilização. O apóstolo Paulo foi um dos primeiros homens a relatar, por escrito, para nossa compreensão, a solução para o mistério da vida e da morte, que lhe foi dada diretamente por Deus. Paulo inicia o assunto relatando o medo reinante em sua época, quando o fantasma da morte imperava escravizando a todos. Paulo encontrou no Evangelho a solução do mistério e foi ordenado a ensiná-la a quem quisesse lhe dar ouvidos.
A resposta ao velho dilema sobre a morte
As respostas ao questionamento sobre a vida e a morte são muitas e variadas, e são fruto do misticismo, das culturas, das opiniões pessoais, das raças e dos credos. No entanto, o que queremos focar aqui é a Palavra de Deus. O que a Bíblia Sagrada pode nos dizer sobre a morte e a vida após a morte?
A resposta só foi definitivamente apresentada à humanidade através das Boas Novas do Evangelho. Boas Novas porque são, até hoje, as boas notícias de Deus para com todos os homens: Deus está em Jesus propondo o perdão dos pecados passados e uma nova vida, santa e justa, pelos seus princípios de amor de justiça, ensinados por Cristo. E, como recompensa aos que abraçam o projeto divino, herdam a condição filhos de Deus e concidadãos celestiais no seu Reino.
E o apóstolo Paulo, ao converter-se, também passou a anunciar o entendimento alcançado através do Evangelho: Que Deus, Nosso Pai, como nós, seus filhos, um dia participou (em Cristo) da carne e do sangue,  com o único propósito de, pela morte, vencer quem detinha o império da morte, o diabo, e nos livrar para sempre da escravidão ao pecado e do medo da morte. (Hebreus 2:14-15).
Os vivos agora podem, antes de se encontrarem com o anjo da morte, vencê-la pela fé em Jesus Cristo, arrependendo-se de seu passado vivido longe de Deus e em afronta aos seus princípios, dando lugar a um tempo de aprendizado e crescimento espiritual.
Abraçando o Evangelho, somos livres de todos os dilemas e reflexões: Cristo é a resposta para todas as nossas preocupações e indagações. Ele é a fonte da água da vida, o pão vivo que desceu do céu para saciar a sede e matar a fome de conhecimento do espírito do homem. Cristo nos liberta de todos os questionamentos da vida, do medo da morte, e, principalmente, da escravidão do pecado, essa sim, a única responsável pela existência da morte:  “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” - Romanos 6:23. Com essas palavras Deus está avisando que, se insistimos em uma vida dissociada do Evangelho, nos caminhos do pecado, alcançaremos como recompensa a morte física e espiritual. A primeira atinge o corpo, e a segunda, o espírito, lançando-o no tormento eterno do lago de fogo.
Vencendo a morte
Todos nós precisamos aprender, com urgência, a lição que o Evangelho quer transmitir. É caso de vida ou morte.  Jobs, que em vida foi grande admirador do filósofo Sócrates, talvez tenha dedicado seu tempo a coisas sem muito valor perante Deus. Se pudesse voltar atrás na linha tempo, talvez decidisse mudar alguma coisa em sua vida, se aprendesse a lição. Já nós, os vivos, ainda temos chance de lançar mãos da chave da vida e mudar nosso próprio destino. A chave da vida, que foi entregue por Jesus Cristo aos seus discípulos, é a chave de Deus que tem o poder de abrir a mente humana e implantar nela a semente da vida, pelo conhecimento do Evangelho da Salvação. Essa é a única chave que tem o poder de abrir as portas do céu e conceder vida eterna ao seu possuidor: Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” -.João 3:36  Essa chave garante, aos que trilham o caminho estreito, o perdão dos pecados, a vida eterna e a condição de semelhança aos anjos, que não podem mais morrer e possuem corpos de glória imunes ao envelhecimento, à tristeza e à morte, pois seremos como os anjos no céu – Lucas 20:36.
Só Jesus Cristo pode conceder ao homem a vitória sobre o seu último e maior inimigo, com o qual deverá se confrontar no último momento de sua vida: a morte. E, como ela é a recompensa pelos pecados, é melhor procurar, desde já, alcançar o perdão de Jesus. Sem esse perdão, não há como vencer o anjo da morte (1º Cor. 15-26). O anjo da morte, obediente a Jesus, deve fazer a separação das almas (espíritos) levando cada um ao seu devido lugar. Os salvos para o céus, o perdidos para o lugar dos mortos, onde permanecerão até o dia do Juízo do Trono Branco.
Por isso Jesus é o maior de todas as eras, pois destruiu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho – 2º Tm 1:10
Por isso e para isso nós, discípulos de Jesus, fomos ordenados por Deus como pregadores da Palavra, anunciando a todos que Jesus Cristo salva e nos chama a uma nova e santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito, estabelecido antes da formação do mundo, de, em Cristo, reconciliar o mundo rebelde com nosso Deus, nosso Pai e Criador: Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” - João 3:3
Uma vida dedicada aos princípios anticristãos
O perigo de se andar contrário a Deus ao invés de temê-lo e serví-lo é que em suas mãos está a chave não só da morte, mas do inferno também - (Apocalipse 1:18). Mas Deus, que é bom, em sua grande misericórdia, colocou à nossa disposição, enquanto vivos, a chave da vida:
"sobre esta pedra(Jesus Cristo) edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus"Mateus 16:18-19
Quando desprezamos Jesus pecamos contra Deus e jogamos fora a chave da vida. Odiar a Deus e a Jesus é o mesmo que amar a morte - Provérbios 8:36 Não nos restará mais esperanças de escapar da morte sem Jesus, pois com Ele está a chave da condenação eterna: "Eu, Jesus, o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." - Apocalipse 1:18. E Steve não teve comportamento diferente da maioria, pois andou contrário a Deus, usando sua vida para estabelecer a adoração à ciência e à tecnologia, para apoiar movimentos que Deus reprova, enfim, colocou-se como ferrenho opositor ao Criador em praticamente tudo que fez. (Saiba mais aqui). Conquistou tudo que Deus despreza, e amou toda a glória que Jesus rejeitou receber das mãos de satanás.
Mas lembre-se: se um dia, como Jobs, você se deparar com o dilema da vida, não se esqueça: todos nós precisamos de Jesus Cristo para enfrentar os dois maiores inimigos da humanidade: o pecado e a morte. Não permaneça tolo diante da Verdade, mas permaneça faminto e sedento da Palavra de Deus.
"Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" - João 6:35
Que Deus abençoe a todos com entendimento, para que, seja lendo ou ouvindo a Palavra de Deus, se salvem pelo conhecimento da Verdade.
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. 
João 8:32


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