terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Liturgia judaizante nas igrejas evangélicas

A liturgia judaica na igreja
A introdução de práticas judaizantes nos cultos é a nova onda que assola as igrejas evangélicas. O que mais nos entristece é a falta de entendimento bíblico que paira sobre as mentes que se dizem seguidoras de Cristo. Examinar a Palavra de Deus continua sendo a regra bíblica única e final para análise  e julgamento de práticas e doutrinas ensinadas dentro da igreja. Entretanto, parece que a Bíblia Sagrada está sendo um tanto "desconhecida" de alguns dirigentes evangélicos. Tudo que represente uma nova "atração" é imediatamente incorporada e sem nenhum questionamento. É a igreja seguindo as mesmas regras ditadas pelo mundo da "moda". Não sabem viver se inventar coisas novas. Deveriam, sim, abandonar essas práticas, para retornar ao modelo de igreja maravilhosa dos tempos apostólicos.

Exemplos de práticas judaicas
    * Músicos tocando de costas para a congregação, como  "levitas de Deus" do Antigo Testamento
    * Uso do Shofar para invocar a presença divina e liberar unção
    * Guardar o sábado  como o "dia do Senhor"
    * Adoção do calendário de  festas judaicas
    * Adotar o Kipá e o Talit,  as vestimentas judaicas utilizadas na liturgia das sinagogas
    * Presença de símbolos judaicos na igreja: a bandeira de Israel, o Menorah ou a Estrela de Davi dentre tantos outros mais
    * Adotar a Arca da Aliança como simbologia visível  da presença do poder divino na igreja
    * Utilizar nomenclatura judaica para designar níveis de autoridade na igreja (ex.: rabinos, levitas)

Tudo que é novo deve ser incorporado aos cultos?
A Palavra de Deus nos orienta a examinar tudo e reter apenas o que for bom e bíblico. Na contramão seguem milhões de evangélicos abraçando qualquer coisa, simplesmente porque é novidade. Esse não é comportamento que agrade a Deus, fique bem claro.

Mas o que a Bíblia noz diz a respeito das práticas do judaísmo?
O  judaísmo segue práticas do Antigo Testamento que não são lícitas aos seguidores de Cristo. Essa é uma lição clara que pode ser vislumbrada no conflito que ocorreu entre os apóstolos Pedro e Paulo. Pedro, que convivia bem com os gentios, quando se via cercado pelos judeus, mudava seu comportamento. Por isso Paulo, ao vê-lo em agir contra a verdade do Evangelho, o repreendeu dizendo: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Isso fica bem claro ao examinarmos Gálatas 2:14:
E acrescentou:
"o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada." - Gálatas 2:16
Se as obras da lei, por um lado, não nos justificam, por outro podem nos desviar do alvo principal: obediência e prática do Evangelho. Então, tome cuidado com suas obras, principalmente com as contrárias aos ensinamentos genuinamente bíblicos.

Advertências aos Senhores Pastores brasileiros
Senhores Pastores do Brasil, tenham a bondade de examinar mais as Escrituras. Vós cuidais ter nelas a vida eterna. Nada lhe deve ser tirado, acrescentado ou torcido. As práticas da Lei e do judaísmo não podem justificar e tornar melhor essa ou aquela igreja. Cristo deixou -no Evangelho- tudo que nos é necessário saber para o seguirmos corretamente. E isso tem que nos bastar. Como seguir o Evangelho na prática é dificultoso, pois exige mudança de hábitos, pensamentos e comportamentos, muitos acabam por adotar subterfúgios que se tornam heresias e falsas doutrinas. Toda essa invencionice é contrária ao Evangelho, o qual por si só nos é suficiente para nossa justificação. Tudo o mais são doutrinas falsas e heréticas que fatalmente irão assolar as igrejas aonde quer que forem adotadas.

Porque as práticas do judaismo são contrárias à Bíblia?
A liturgia do judaísmo terminou com o fim do ministério e morte de João Batista, e foi isso confirmado por Jesus Cristo:  A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. Lucas 16:16. Jesus veio nos trazer uma Nova Aliança não baseada nas práticas da Lei e, menos ainda, na liturgia judaica, mas no seu sangue. Não podemos ensinar que as práticas do Velho Testamento servem para nossa justificação. 

A justificação pela Nova Aliança
A justificação pela Nova Aliança é contrária à do Antigo Testamento. Naquele, as "obras da Lei" serviram de aio (cuidador) até a vinda de Cristo, nosso professor, explica o apóstolo Paulo: a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Gálatas 3:24 Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Gálatas 3:25

A lição dada pela Lei
A lição a ser tirada é que a Lei, mesmo quando ensina as profecias, os princípios de sabedoria, as regras morais e de bons costumes, sempre está apontando para o Cristo que "havia de vir" e que seria o modelo perfeito a ser ouvido e seguido por todos os que almejassem a salvação e a vida eterna. Isso foi revelado a Moisés como profecia para nós, hoje, como igreja: "O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo." - Atos 3:22-23

Alimpais-vos do fermento para que sejais uma nova massa
Não é possível ser uma "nova criatura" se não nos limparmos do fermento que está degenerando a massa. Se você está procurando ser uma nova massa, jamais o será enquanto estiver contaminado com todo esse "fermento" que está destruindo a grande massa de evangélicos.
O Evangelho deve ser seguido como ele é. Se sua igreja não o ensina e o reverencia desse modo, tome a decisão bíblicamente correta: não siga tais igrejas, siga o Evangelho de Jesus Cristo. As "igrejas" falharão, mas o Evangelho de Cristo não falhará, "pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego".- Romanos 1:16

"Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz às Igrejas"

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