sexta-feira, 27 de julho de 2012

Santificação do dízimo, da oferta e do ofertante


Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus.

O dinheiro ganho por meios ilícitos, desonestos ou em atividades imorais podem ser deitadas no cofre das ofertas?
A Bíblia Sagrada é taxativa em rejeitar ofertas que não condizem com a regra bíblica. A oferta é uma honra ao Senhor e também ao ofertante. Contudo, Deus exige santificação para isso. Quando a oferta não respeita a regra bíblica, poderá acarretar o efeito contrário do que se esperava. Ou seja, ao invés de alcançar "graça" perante Deus, tal pessoa será considerada abominável perante Ele. O cristão fiel deve primeiro, ensina a Bíblia, examinar sua consciência e sua vida, e ver se está realmente transformado e santificado pela Palavra de Deus, para, então, apresentar sua oferta. Antes disso, nada feito. Melhor não ofertar, do que ofertar para seu próprio mal. Mas se você nasceu de novo em Cristo e possui rendas honestas, o seu dinheiro será -seja dízimo, seja oferta- um fruto agradável a Deus.

E quando o ofertante ou o sacerdote não respeita a regra bíblica?

Quando o sacerdote tem plena consciência da origem do dinheiro que está entrando no cofre das ofertas, quebra as diretrizes da própria Bíblia Sagrada, e ambos passam a ser abomináveis perante Deus, conforme Deuteronomio 23:18.

O ofertante
Ao ofertante é necessária a transformação e a santificação para que sua oferta seja aceita. Ele deve ser, necessariamente, um convertido pelo novo nascimento gerado pela fé em Jesus Cristo, pois somente a contribuição de um cristão renascido e santificado será aceita. Veja, por exemplo, o ensino de Jesus em Mateus 5:23-24 exaltando a santificação na entrega da oferta: 
...Se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.

O sacerdote (pastor)
O sacerdote também está sujeito à mesma regra, sob pena de incorrer em abominação quando, conscientemente, recebe dízimos ou ofertas de pessoas ou atividades ilícitas. Desobedecer a ordem divina é acarretar sobre si as consequências da Palavra de Deus. A regra é válida tanto para o ofertante quanto para o sacerdote. Inventar falsas doutrinas para dizer o contrário do que Deus diz, faz do sacerdote um falso profeta.

A influência das "indulgências católicas" na concepção das falsas doutrinas evangélicas
Se alguém deseja ouvir a Palavra, muito bem, venha no estado em que estiver. Deus dá um tempo para ouvir, crer e começar a colocar em prática o que está aprendendo. Mas para que suas ofertas sejam aceitas por Deus, o ofertante deve ser transformado pelo novo nascimento e santificado pela prática do Evangelho. O descumprimento dessa regra tem tampado a luz sobre as comunidades que se dizem evangélicas. Qualquer um entra na igreja e lança uma oferta, logo cobra de Deus a bênção que lhes está sendo prometida por pastores que vinculam as bênçãos ao dinheiro ofertado. E assim, os pastores tem amado mais o dinheiro do que a obediência à Palavra de Deus. Basta ofertar e pegar a bênção é o ensinamento de todos nesse Brasil sem entendimento. Ora, estão revivendo a mesma falsa doutrina praticada pelo catolicismo através das indulgências. Nos tempos atuais a falsa doutrina das indulgências católicas, pela qual o ofertante compra com dinheiro o perdão dos pecados, abrindo-lhe a porta das bênçãos, tiveram sua roupagem travestida. A prática da indulgência ganhou nova aparência, moldada pela Teologia da Prosperidade, vinculando o dinheiro às bênçãos, como se tudo fosse automático: o dinheiro cai no cofre e a bênção desce sobre o ofertante. As doutrinas de arrependimento e libertação de pecados ensinada por Jesus Cristo está pisada e reprovada pelos novos ensinamentos. E já são milhões de crentes seguidores desse erro teológico. Pensando estar abençoadas incondicionalmente, estão, na verdade, muito longe das verdadeiras bênçãos espirituais. Mas, como as bênçãos materiais é o que realmente valorizam, também as recebem, ignorando que a prática de falsas doutrinas invalidam as  promessas de Salvação e Vida Eterna. Não é possível servir a Deus e às riquezas(Mateus 6:24). Não é possível ser um cristão verdadeiro valorizando mentiras. Nesse falso evangelho ensinado pelas modernas teologias não é mais necessário arrependimento dos pecados passados e nem a mudança de vida e transformação do caráter; também não é preciso deixar o tráfico, os furtos, os centros e terreiros de magia; a garota ou garoto de programa podem continuar trazendo seus dízimos e ofertas e serão abençoados. O mesmo vale para falsários, corruptores, desonestos, empresários fraudulentos ou funcionários públicos corruptos.  Tudo é aceito por esses pastores que, no fim das contas, são discípulos da avareza e das falsas doutrinas. Querem igrejas cheias e muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender, mas privam a todos -e a si mesmos- da verdadeira comunhão com Deus e da Salvação de Jesus Cristo. Não passam de comércio praticado por igrejas mortas:  E como houve entre o povo falsos profetas, entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro 2:1-3

Santidade nas comunidades evangélicas
Nossas igrejas deveriam ser respeitadas em tudo, para que todos soubessem, mesmo entre incrédulos e ateus,  que estar ali, perante a face de Deus, é uma Graça imensa, mas que demanda mudança de vida, responsabilidade,  santidade e santificação constantes. Mas aconteceu que certas igrejas, que nem deveriam ser chamadas como tal, perverteram as doutrinas bíblicas, como fez o catolicismo, e nos cofres do Senhor impera a regra do vale tudo: vale dinheiro de ladrão, de traficante, de prostitutas, de trambiqueiros, de desonestos, criminosos e homossexuais e todas as demais classes de pessoas não renascidas. Os pastores modernos, dominados pelo espírito da ganância e da avareza, não dispensam contribuição alguma, revelando a falta de entendimento que o tornará abominável perante o seu Senhor. Somente escapa o pastor que ignora a origem das ofertas e a condição espiritual do ofertante. Mas se o fato é consciente, não há escusas para o  pecado. 

Uma falsa doutrina é aquela que contradiz o que Deus afirma
Enfim, o amor ao dinheiro está prevalecendo acima da regra divina. Pior para todos esses. E, para justificar seus atos, os sacerdotes ainda se esmeram em explicações e justificativas, sempre contradizendo o que Deus nos diz. Mal para esses o pecado é maior e se tornam abomináveis perante o Deus que alegam servir, mas que vivem contradizendo. A Palavra de Deus não é, para tais pastores, a orientação suprema e regra máxima de conduta. Diga não às filosofias de religiosos que negam as  Escrituras Sagradas. Diga não às heresias e falsas doutrinas e valorize a prática da Verdade. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus. - 1 Coríntios 11:16 - Pr. Wagner Cipriano



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